Instabilidade na <em>Simtejo</em>
O Governo, a Águas de Portugal, os municípios de Amadora, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira e a administração da Simtejo são acusados de terem criado uma situação de grande instabilidade e preocupação para os cerca de 170 trabalhadores da empresa multimunicipal Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão.
Em comunicado conjunto, os sindicatos da Administração Local e dos Metalúrgicos denunciaram que não há quaisquer garantias de pagamento dos salários em Agosto, não houve ainda actualização salarial em 2004 e há mais de dois anos que se arrasta sem resposta a proposta de negociação de um acordo de empresa.
A empresa foi criada no final de 2001, pertencendo o seu capital à Águas de Portugal (50,5 por cento) e aos seis municípios referidos (49,5 por cento). Os sindicatos entendem que este processo «começou torto» e foi «apressadamente concluído», sublinhando os problemas que atingem os trabalhadores.
As autarquias não têm procedido aos aumentos de capital social a que estavam obrigadas e não pagam à Simtejo os serviços prestados por esta. A situação da empresa foi também afectada pelas mudanças na administração, pelas substituições no cargo de presidente, pela não realização de assembleias gerais.
Ao longo de meses, os salário foram pagos com recurso a empréstimos bancários, mas os sindicatos referem que também o crédito foi cortado à empresa. Os salários de Julho e os subsídios de férias foram pagos com verbas da CM Lisboa, aprovadas já nos últimos dias de Junho.
«Os trabalhadores e os sindicatos não aceitam estes comportamentos, quer da Simtejo, quer da Águas de Portugal e, principalmente, do Governo PSD/PP, que politicamente tem grandes responsabilidades em todo este processo, pois em dois anos de legislatura deste Governo de direita já foram nomeados quatro ministros do Ambiente e nada resolveram», conclui o comunicado.
Em comunicado conjunto, os sindicatos da Administração Local e dos Metalúrgicos denunciaram que não há quaisquer garantias de pagamento dos salários em Agosto, não houve ainda actualização salarial em 2004 e há mais de dois anos que se arrasta sem resposta a proposta de negociação de um acordo de empresa.
A empresa foi criada no final de 2001, pertencendo o seu capital à Águas de Portugal (50,5 por cento) e aos seis municípios referidos (49,5 por cento). Os sindicatos entendem que este processo «começou torto» e foi «apressadamente concluído», sublinhando os problemas que atingem os trabalhadores.
As autarquias não têm procedido aos aumentos de capital social a que estavam obrigadas e não pagam à Simtejo os serviços prestados por esta. A situação da empresa foi também afectada pelas mudanças na administração, pelas substituições no cargo de presidente, pela não realização de assembleias gerais.
Ao longo de meses, os salário foram pagos com recurso a empréstimos bancários, mas os sindicatos referem que também o crédito foi cortado à empresa. Os salários de Julho e os subsídios de férias foram pagos com verbas da CM Lisboa, aprovadas já nos últimos dias de Junho.
«Os trabalhadores e os sindicatos não aceitam estes comportamentos, quer da Simtejo, quer da Águas de Portugal e, principalmente, do Governo PSD/PP, que politicamente tem grandes responsabilidades em todo este processo, pois em dois anos de legislatura deste Governo de direita já foram nomeados quatro ministros do Ambiente e nada resolveram», conclui o comunicado.